Composição da equipe multiprofissional

A ISBI (2018) recomenda, como equipe ideal para promover cuidado ao paciente queimado, médico (cirurgião plástico e intensivista ou emergencista), enfermeiro, fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, farmacêutico e nutricionista.
A EBA (2017) apresenta recomendações quanto a alguns componentes da equipe multiprofissional, não abordando profissionais médicos (Quadro 9).

Quadro 9: Recomendações para membros da equipe multiprofissional no cuidado ao paciente queimado.

ProfissionaisRecomendações
EnfermeiroExercer o cuidado a pacientes com diferentes níveis de complexidade, incluindo pacientes críticos.

Abordar o cuidado de forma integral.

Articular-se com outros profissionais.

Atualizar-se regularmente.
FisioterapeutaAtuar de forma precoce.

Focar no suporte cardiorrespiratório, redução do edema, preservação da amplitude de movimento e força muscular, prevenção de contraturas.
NutricionistaAvaliar o paciente regularmente.

Verificar a concordância entre a ingestão e as necessidades reais.

Ajustar cardápio e suporte nutricional de forma individualizada de acordo com o quadro clínico.

Articular-se com médico e enfermeiro.
Assistente SocialMonitorar as necessidades sociais.

Promover o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento do paciente e da família.

Articular rede de sistemas de suporte ao paciente.
PsicólogoPrestar atendimento psicossocial individualizado, adequado às necessidades dos pacientes e da família.

Promover a adesão ao cuidado, adaptação e bem-estar psicossociais.

Auxiliar a equipe de saúde na articulação com de pacientes e familiares.

Fonte: Adaptado de European Burn Association (2017)

Referências

EUROPEAN BURN ASSOCIATION (org.). European practice guidelines for burn care: Minimum level of burn care provision in Europe. [Barcelona]: European Burns Association, 2017. Disponível em: doi.org. Acesso em: 9 jun. 2020.

 ISBI Practice Guidelines for Burn Care, Part 2. Burns: Journal of the International Society for Burn Injuries, [Floresville], v. 44, n. 7, p. 1617–1706, 2018. Disponível em: doi.org